Ó grande e compassivo Buda!
Por favor, ouve minha tímida voz
que com respeito roga a ti:
sou uma pessoa sem ideias próprias;
pois me faltam coragem e confiança,
e ainda careço de ser generoso e forte;
encaro o coletivo com apreensão,
e desconsidero amigos e parentes.
Faço todo esforço para ter empenho,
ainda que me falte uma mente magnânima e
aberta.
Com vigor tento ser melhor,
ainda que me faltem pulso firme e força de
vontade. E assim, quando encaro tudo o que já fiz na
vida, sinto-me intimamente inferior e
insignificante;
quando vejo minha condição presente, sinto-me
profundamente vulnerável e desamparado. Ó grande e compassivo Buda!
Por favor, ouve minha humilde voz
sinceramente arrependida:
sou uma pessoa ignorante e retraída
porque me faltam sabedoria e atitude para
aprender;
porque me faltam ânimo e habilidade para
interagir. E assim,
sempre que me deparo com o fracasso,
desencorajo-me;
sempre que encontro adversidades, fico
hesitante;
sempre que passo por revezes, me deprimo;
sempre que me caluniam, fico ressentido. Ó Buda, rogo a ti para que:
ao deparar-me com o fracasso,
eu possa seguir adiante, com coragem;
ao deparar-me com adversidades,
eu possa sobrepujar meus temores! Ó grande e compassivo Buda!
Por favor, ouve minha combalida voz
diante de ti em sincera confissão:
sou uma pessoa egoísta e obstinada | | porque me falta uma personalidade alegre e
magnânima,
porque careço de uma mente virtuosa e
agradecida;
desta forma, diante do insucesso profissional,
esquivo-me da responsabilidade;
ao ser repreendido por meus superiores,
reclamo aos céus;
em meio às pessoas, evito interagir o quanto
posso;
e diante das dificuldades da vida, fico aflito e
deprimido. Ó Buda, rogo a ti para:
quando repreendido por meus superiores, eu
possa refletir sobre meus atos;
quando mal sucedido em meu trabalho, eu
possa abandonar a obstinação;
quando em público, eu possa alegrar-me
estabelecendo bons vínculos;
quando na dificuldade, eu possa sorrir para a
vida com contentamento. Ó grande e compassivo Buda,
Por favor, ouve minha trêmula voz,
que diante de ti, sinceramente diz:
sou apenas um principiante
pois ainda tenho vícios e obstáculos cármicos,
nutro inveja, desconfiança e maus hábitos.
Sempre persisto no sabido erro;
E ainda mais repetidamente. Ó Buda, rogo a ti para que eu possa:
despertar minha sabedoria e me tornar
confiante por meio do auto-aprimoramento;
obter méritos e virtudes e impor-me com
dignidade pela prática diligente.
nunca mais temer as opiniões desrespeitosas e
o menosprezo,
nunca mais colocar em dúvida as críticas
construtivas. Ó grande e compassivo Buda,
peço, por favor:
recebe esta minha sincera oração!
recebe esta minha sincera oração! |
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