Por Marcelle Machado
A palavra em sânscritoYoga tem sua definição mais usual, ou mais simplificada para o português como UNIÃO entre corpo, mente e sutil. Yoga é o caminho para o autoconhecimento.
Segundo a tradição hindu, Patanjali foi uma encarnação de Ananta, ou Shesha, o rei milecéfalo da raça das serpentes, que supostamente guarda os tesouros ocultos da terra.

Diz-se que Ananta tomou o nome de Patanjali porque queria ensinar o Yoga na Terra e caiu do Céu sobre a palma de uma mulher virtuosa chamada Gonikâ.

Ananta
As muitas cabeças do senhor das serpentes simbolizam a infinitude ou a onipresença. Não é difícil descobrir qual a ligação que Ananta tem com o Yoga uma vez que este é por excelência o tesouro oculto, isto é, o conhecimento esotérico.
Até hoje, muitos yoginis (praticante de yoga) prostam-se perante Ananta antes de começar a rotina diária de exercícios de yoga. Não há nada que possamos afirmar a cerca de Patanjali que não seja especulação, podemos supor que ele tenha sido uma grande autoridade em Yoga e muito provavelmente o chefe de uma escola na qual o estudo era visto como um aspecto importante da prática espiritual.
A espiritualidade prática de Patanjali compreende oito aspectos conhecidos como os membros do Yoga. São eles: 1. Disciplina (yama)
2. Autocontrole (niyama)
3. Postura (âsana)
4. Controle da respiração (prânâyâma)
5. Recolhimento dos sentidos (pratyâhâra)
6. Concentração (dhâranâ)
7. Meditação (dhyâna)
8. Êxtase (samâdhi)
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