A concentração prolongada e cada vez mais profunda conduz naturalmente ao estado de absorção na meditação, ou dhyâna, no qual o objetivo ou a área do corpo interiorizado preenche todo o espaço da consciência.
Assim como a unidirecionalidade da atenção é o mecanismo da concentração, a “unifluidez” (ekatânatâ) é o processo que está por trás da meditação. Todas as idéias que surgem (pratyaya) giram em torno do objeto de concentração e são acompanhadas por uma disposição emocional calma e pacífica. Não se perde a lucidez; muito pelo contrário, a impressão que se tem é de estar-se ainda mais desperto, embora a consciência do ambiente externo seja pouca ou nenhuma.

O objetivo inicial da meditação yogue é o de interromper o fluxo da atividade mental ordinária (vritti), que se classifica nas seguintes cinco categorias:
1. Pramâna – conhecimento derivado da percepção, da dedução ou de um testemunho fidedgino (como o das escrituras sagradas)
2. Viparyaya – concepção errônea e erros da percepção
3. Vikalpa – conhecimento conceitual, imaginação
4. Nidrâ – sono
5. Smritu – memória
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